quarta-feira, 20 de março de 2013

Continuando a saga, ninguém se impota, vou escrevendo para mim mesma, assim desopilo no anonimato e posso falar meus impropérios. Depois de colocar uma dieta certinha que fiz há dias atrás, hoje 20 de março não entro em nenhuma roupa. Não que tenha comido horrores, ao contrário, bem privada de coisas gostosas,praticando exercícios (leves, mas exercícios) meus hormônios continuam a me trair, física e emocionalmente.
A ultima agora é que em menos de 24 horas, briguei em silêncio com meu marido e tenho há mais de 24 meses infernizado a vida do meu filho de 16 anos. Choro a toa, tenho vontade de me enterrar viva, para poder levantar depois e continuar tudo de novo.
Tomo atitudes que em seguida não tenho certeza se está certo. Mas eu não sei, nem me acho tão errada assim. Primeiro, meu marido nos faz de bucha. Ri para todo mundo na rua, é bacana, simpático, agradável, chega em casa despeja uma antipatia, está sempre emburrado e ao ser abordado ele fala a frase de sempe:"Ahhh estou cansado, é muita coisa."A porrrraaaaa, vai descontar na rua né, porque que  para uso externo é maravilhoso? É muita coisa, claro. A pessoa é controladora, gosta de fazer tudo, não se contenta em só trabalhar, o que já é demais, mas faz obra em duas casas diferentes, quer administrar 4 casas, ahhhh até xerox do trabalho ele vai tirar porque acha que ele faz certo e melhor....então, essa mente é ou não é atormentada? Tudo que uma pessoa normal leval quinze minutos para fazer ele leva 40 porque é minucioooooso até dizer chega, chega a desanimar pedir alguma coisa pra ele, pronto, vira logo evento.
Por outro lado, tenho um adolescente que não quer nada com a hora do Brasil e pra piorar nas minhas intempestivas broncas soltei que ele é um inútil algumas vezes. Ele está ofendido e eu arrasada. Mas é, diga-se de passagem. Não faz nada, não ajuda, não estuda só quer saber dessa praga descontrolada de vídeo game. Meu ultimo aviso foi hoje, essa semana esse play do cacete vai se espatifar no chão em micropedaços e eu não terei nenhuma culpa juro, e se eu falar que vou fazer é porque vou fazer, mesmo que não queira tenho que fazer.
E para piorar dentro de mim parece que meu sangue está fervendo e correndo a 160km por hora.
Eu não posso reclamar, não tenho problemas, me falta saber administrar isso e me acalmar, mas juro sinto a ebulição dentro de mim, chega a queimar,mas não é chama de prazer é quase um incômodo, uma vontade de cair no choro, gritar para alguém me ajudar me entender, mas quem, como?  Enquanto isso, minha família se despedaça, me sinto culpada. Afff tá bom por hoje né. Acho que já descrevi os estragos causados pela falta de hormônios. Atormentada.





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